Polícia prende 4 suspeitos em fiscalização de depósito clandestino na Lapa; local fica ao lado de 'bunker do tráfico'

De acordo com as investigações, locais eram utilizados como comércio de forma irregular. Assim como o 'bunker', a polícia acredita que os imóveis foram inv...

De acordo com as investigações, locais eram utilizados como comércio de forma irregular. Assim como o 'bunker', a polícia acredita que os imóveis foram invadidos pelo traficante Abelha, um dos chefes do Comando Vermelho. Polícia prende 4 suspeitos em fiscalização de depósito clandestino na Lapa Divulgação/Polícia Civil A Polícia Civil prendeu quatro suspeitos após fiscalização realizada em um depósito clandestino localizado próximo aos Arcos da Lapa, no Centro do Rio, no prédio onde funcionava a Pizzaria Guanabara e o forró Asa Branca. A operação, realizada nesta sexta-feira (4), contou com uma ação conjunta de policiais da 5ª DP (Gomes Freire) com agentes da Prefeitura do Rio e da concessionária Light. De acordo com as investigações, os imóveis foram invadidos e eram utilizados como comércio de forma irregular. As prisões são uma continuidade da operação que fechou o ‘bunker do tráfico’ no último domingo (30), e fica ao lado do local. Assim como o 'bunker', os investigadores acreditam que os imóveis foram invadidos pelo traficante Wilton Carlos Rabelo Quintanilha, conhecido como Abelha, um dos chefes do Comando Vermelho. Nos locais funcionam distribuidoras de bebidas, distribuidoras de gelo, bares, confecção e salão. Segundo a polícia, as quatro pessoas presas na operação eram responsáveis pelos estabelecimentos comerciais. Os comércios clandestinos utilizavam água e luz em ligação direta do fornecimento da rua, sem a existência de relógios e hidrômetros, também conhecido como “gato”. Agentes da Light relataram à polícia que foram expulsos do local em fiscalizações anteriores por traficantes que atuam na localidade da Travessa Mosqueira com a Rua Joaquim Silva. Após a fiscalização, a concessionária cortou o fornecimento de energia elétrica do local. A Polícia Civil segue investigando para apurar quem são os responsáveis pelas invasões dos imóveis, quem recebe os alugueis dos estabelecimentos e a relação do espaço com o chefe do tráfico local. Após a fiscalização, a Light cortou o fornecimento de energia elétrica do local, que fica ao lado do 'bunker do tráfico' Divulgação/Polícia Civil Casarão do tráfico Os investigadores acreditam que o local pertence ao traficante Wilton Carlos Rabelo Quintanilha, conhecido como Abelha, uma das lideranças do Comando Vermelho. Reprodução No domingo (30), policiais da 5ª DP localizaram fecharam um "casarão do tráfico" localizado na Lapa. O espaço era uma espécie de "bunker", com porta de aço e passagem secreta. De acordo com as investigações, o imóvel aparentemente abandonado funcionava como "boca de fumo" e consumidores de diversas drogas faziam fila na porta para comprar o material entorpecente. Dois homens foram presos e no local, os agentes encontraram mais de duas mil unidades de drogas, entre maconha, haxixe, skank, pinos de cocaína e pedras de crack. A Polícia Civil estima um prejuízo superior aos R$ 100 mil para os traficantes. Portas de aço e passagem secreta Diferente de outros casarões abandonados que já foram fechados pela polícia, esse imóvel era uma espécie de "bunker". Os investigadores acreditam que o local pertence ao traficante Abelha, um dos chefes do Comando Vermelho. Polícia fecha 'bunker do tráfico' na Lapa; local tinha porta de aço e passagem secreta Reprodução No momento da operação, os policiais descobriram que o imóvel contava com um quarto isolado dos outros ambientes. Esse cômodo tinha portas de aço e uma delas dava para uma pequena passagem secreta. Em outras operações policiais, os criminosos utilizavam essa passagem para fugir e trancavam a porta de aço por fora, o que impedia a conclusão da operação policial. Contudo, dessa vez os bandidos não tiveram sucesso. Depois que os suspeitos foram presos, o bunker foi desfeito. A polícia retirou as portas de aço, que pesavam mais de 300 kg, e destruiu o restante da estrutura. Os policiais encontraram mais de duas mil unidades de drogas, entre maconha, haxixe, skank, pinos de cocaína e pedras de crack. Reprodução Veja também: Guerra de traficantes nas comunidades do Fontela e Palmares proíbe moradores de usar serviços de saúde e educação Guerra de traficantes nas comunidades do Fontela e Palmares, na Zona Oeste, proíbe moradores de usar serviços de saúde e educação